O Palmeiras tem se notabilizado pelas viradas sobre os adversários no Campeonato Brasileiro da Série B. Nos últimos quatro jogos, reverteu resultados contra Paysandu (3 a 2), Paraná (2 a 1) e São Caetano (2 a 1), além de bater o Joinville por 1 a 0. O claro poder de reação é motivo de elogios do goleiro Fernando Prass, mas também serve de alerta para a Copa do Brasil.
Com estreia marcada para essa quarta-feira, contra o Atlético-PR, no Pacaembu, pelas oitavas de final, Prass lembra que o prejuízo com um gol sofrido em casa é maior no torneio de mata-mata. Além disso, o desgaste físico e emocional do time é mais intenso nessas ocasiões.
– Estamos conseguindo virar, mas o desgaste é enorme. Não vamos conseguir sempre. Teoricamente contra o Atlético-PR, um time de mais qualidade, temos de ter mais cuidado e fazer um jogo mais seguro. Tem de ter atenção. Um gol em casa traz um transtorno enorme, mesmo revertendo o placar, pois já é uma vantagem do time adversário – diz.
Apesar de reconhecer a importância de vencer o jogo de ida, no Pacaembu, o goleiro lembra que o time não pode entrar para decidir tudo na primeira partida. Para isso, cita o exemplo de 2011, quando foi campeão da Copa do Brasil com o Vasco.
– Na final contra o Coritiba, vencemos a primeira por 1 a 0 e a torcida achou pouco. Mas foi nosso melhor placar até aquele momento da Copa do Brasil. Antes, tínhamos vencido por 2 a 1, 3 a 2 ou empatado. E depois se mostrou suficiente, pela postura que tivemos no segundo jogo. Precisa ter equilíbrio. Não tem de entrar desesperado, porque é quase impossível garantir a classificação no primeiro jogo – finaliza.
Líder da Série B, com 40 pontos, o Verdão ostenta uma invencibilidade de 11 jogos nesta temporada. Atual campeão da Copa do Brasil, o time começa a defender o título nesta semana.
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