Capitão do Palmeiras e jogador mais experiente da equipe, o volante Marcos Assunção pode levantar sua primeira taça com a camisa alviverde se o time vencer a Copa do Brasil nas finais contra o Coritiba. Antes mesmo do primeiro jogo, nesta quinta-feira, às 21h (horário de Brasília), na Arena Barueri, Assunção já sonhava com os momentos de glória que podem chegar com a conquista. O primeiro desses sonhos, claro, mostrava ele próprio levantando a taça da competição nacional.
– Eu sonho com isso, já sonhei desde o momento em que passamos pelo Grêmio. Pensei em vários amigos meus levantando a taça comigo, sonhei mesmo. É algo emocionante só de falar. Até brinquei com meu filho, que é palmeirense, que ele vai poder levantar essa taça se ela vier. Não tenho palavras – afirmou Assunção.
Aos 35 anos, o volante está próximo de encerrar sua carreira profissional – marcada para o fim do ano, mas que pode ser prorrogada em caso de título e vaga na Taça Libertadores. Para ele, mais importante do que a possível conquista é a lembrança no futuro. O carinho pelo Palmeiras aumenta a cada temporada, e ele promete continuar visitando o clube depois de pendurar as chuteiras.
Quero muito ter um quadro no Palmeiras, ver uma foto minha de campeão no vestiário"
Marcos Assunção
O espelho de Marcos Assunção é seu xará, ex-goleiro e maior ídolo das últimas décadas. Aos 38 anos, Marcos anunciou sua aposentadoria e passou a ser embaixador do Palmeiras em todo o Brasil. Assunção não quer chegar a tanto, mas deseja visitar o clube e ver seu nome e sua foto estampados como um campeão.
– Quero muito ter um quadro lá, vai ser uma satisfação enorme visitar os amigos e ver uma foto minha de campeão no vestiário. Seria muito gratificante fazer parte de um grupo que ganhou a Copa do Brasil. É isso que eu quero, é o que converso com meus companheiros, mas antes temos um adversário que também quer muito marcar a história do Coritiba – ressaltou o volante.
Arma nas bolas paradas, Assunção só não sonhou com um gol na decisão. Sem vaidade, o capitão só quer levantar a taça, independentemente de quem marque.
– Não pensei no gol, só em ser campeão. Não adianta eu fazer um gol de falta e o Coritiba levar a taça. Temos de pensar no elenco, eu vou celebrar de forma igual, com gol meu ou de outro companheiro. É isso que faz um grupo vencedor – avisou o volante.
Para jogar contra o Coritiba, Assunção passou por duas semanas de tratamento intenso de um problema na coxa. Ele chegou a fazer fisioterapia à noie e nos fins de semana para estar 100% na hora da partida. Desde o fim da semana passada, o volante já treinava com o elenco.
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