A grande final da Copa do Brasil, entre Palmeiras e Coritiba, começa no banco de reservas. O agitado Luiz Felipe Scolari e o sereno Marcelo Oliveira, cada um ao seu estilo, têm a partir desta quinta-feira, às 21h50m (horário de Brasília), na Arena Barueri, a chance de coroar um trabalho que foi realizado a longo prazo. Felipão comanda o Palmeiras desde julho de 2010, enquanto Marcelo está no Coxa desde janeiro de 2011. Apenas Tite, do Corinthians, rivaliza em longevidade entre os técnicos da Série A: chegou à equipe paulista em outubro de 2010.
Nesta Copa do Brasil, os dois finalistas tentam o primeiro título nacional em seus clubes. Felipão já venceu a mesma competição, mas em 1998, na sua primeira passagem pelo Palmeiras. Aos 63 anos, Luiz Felipe Scolari é mais experiente, tem 17 títulos na carreira e foi campeão do mundo em 2002 com a Seleção Brasileira. Com 57, Marcelo Oliveira surgiu no Atlético-MG, clube que defendeu como jogador, mas se consolidou mesmo com a boa temporada pelo Coritiba em 2011.
Felipão e Marcelo Oliveira mantêm relação cordial, sempre se cumprimentam em seus encontros. O gaúcho e o mineiro se encontraram nas quartas de final do ano passado, e o resultado foi surpreendente: os 6 a 0 aplicados pelo Coritiba no Couto Pereira são lembrados até hoje por quem participou daquela partida. O técnico palmeirense descarta revanche, mas espera que seus comandados deem uma resposta à altura nesta final.A caminhada até a decisão não foi fácil. Felipão e o Palmeiras passaram por Coruripe, Horizonte, Paraná, Atlético-PR e Grêmio, em uma campanha invicta até o momento (sete vitórias e dois empates). Oliveira e o Coritiba eliminaram Nacional-AM, ASA, Paysandu, Vitória e São Paulo, com seis vitórias, dois empates e duas derrotas. Nas semifinais, as duas equipes entraram desacreditadas, mas passaram por cima dos adversários.
O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos, a partir das 21h50m. O SporTV transmite o duelo para todo o Brasil. A arbitragem será de Wilton Pereira Sampaio (GO), auxiliado por Alessandro Rocha de Matos (BA) e Fabrício Vilarinho da Silva (GO).
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