Contratado como um dos principais reforços do Palmeiras para a atual temporada, o volante Wesley sofreu uma grave lesão logo em seus primeiros jogos pelo time e agora acompanha de fora a campanha palmeirense nas competições nacionais. Com previsão de voltar aos gramados apenas no final do ano, o camisa 87 não escondeu o otimismo ao ver o grupo focado na conquista da Copa do Brasil. O Verdão está na semifinal e faz a primeira partida contra o Grêmio na próxima quarta-feira, dia 13, em Porto Alegre.
"Estou conversando direto com meus companheiros e vejo eles muito focados nesta conquista. Todos sabem do respeito e da dificuldade que é enfrentar o Grêmio, mas ao mesmo tempo, sabem que falta muito pouco para realizar esse sonho de chegar à final e consequentemente fazer história pelo clube", disse Wesley.
De acordo com o volante, a união do grupo pode ser a chave do sucesso nesta reta final da Copa do Brasil. "Quando eu cheguei, as pessoas falavam muito que não existia ambiente no Palmeiras, mas a união entre todo o grupo é enorme, chega a ser fantástica. Estão todos sempre conversando sobre as coisas do clube e também interagindo e brincando. Esse ambiente ajuda, pois um corre pelo outro dentro de campo."
Wesley iniciou no dia 27 de abril a recuperação de uma cirurgia realizada no joelho direito, após romper o ligamento cruzado na partida em que o Palmeiras perdeu para o Guarani por 3x1, no dia 8 de abril, em Campinas, pelo Paulistão. Ele tem comparecido à Academia de Futebol em dois períodos e feito fisioterapia sob os cuidados de José Rosan Jr.
"Eu fico sempre ali na fisioterapia e brinco que é o meu camarote, pois acompanho sempre os treinos que o Felipão comanda quando o treino é no campo 3", afirmou o volante, sem perder o bom humor apesar do longo tempo em que ainda ficará na fisioterapia.
"Como eu já disse, o começo foi extremamente difícil, perguntava os motivos de ter acontecido comigo, mas agora já passou. Estou sempre na resenha com meus companheiros de equipe, com o pessoal da comissão técnica, com os funcionários do CT. Também estou tendo o apoio dos meus familiares, dos meus amigos. Já absorvi essa dor de ficar tanto tempo parado e agora é continuar me esforçando para voltar ainda neste ano."
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