A diretoria do Palmeiras voltou a ser alvo de críticas de conselheiros, nesta quarta-feira. Desta vez, oito integrantes do Conselho de Orientação e Fiscalização emitiram carta em que questionam os detalhes do acordo de patrocínio com a empresa de automóveis Kia, além das negociações com o volante Wesley e o zagueiro Henrique. Por meio da nota, os manifestantes reiteram a seguida reprovação nos balancetes mensais do clube e negam que os vetos tenham motivação política.
"O crescimento do endividamento, o não cumprimento do orçamento, as antecipações de receitas de gestões futuras, o alongamento da dívida sem o saneamento necessário e sem a defesa de nossos direitos, com a crescente incidência de juros, são algumas das razoes que nos levaram às reprovações (inclusive do balanço de 2011)", informaram.
A carta foi assinada por Alberto Strufaldi Neto, Antonio Carlos Bueno, Carlos Facchina Nunes, Francisco Gervásio Primo, Gilto Avalone, José Roberto Capuano, Mustafá Contursi e Sérgio Moysés.
Em relação ao patrocínio da Kia, o grupo alega não ter recebido os detalhes dos contratos e, por meio de avaliação nos documentos do clube, concluiu que os valores estão abaixo do anunciado.
"Por análise de lançamentos, concluímos que o referido tem seu valor calculado por volta de R$ 18 milhões anuais brutos, muito aquém dos R$ 25 milhões anunciados pela diretoria", criticam, alegando ainda que a cota deste ano já foi antecipada.
Os integrantes do COF também cobram detalhes da contratação do volante Wesley, como informações em relação aos valores arcados por investidores. Por fim, os conselheiros querem ainda entender os meandros da negociação de aquisição definitiva do zagueiro Henrique.
O acordo do Palmeiras está praticamente selado com o Barcelona, mas a diretoria ainda não anunciou oficialmente a prorrogação do vínculo do zagueiro.
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