Na derrota por 1 a 0 para o Internacional, no último sábado, o Palmeiras viu a Arena Barueri mais uma vez longe de sua lotação máxima. Pouco mais de 8 mil pagantes acompanharam o jogo do Campeonato Brasileiro, e a diretoria já até abriu espaço para reclamações dos torcedores que têm dificuldades para chegar ao estádio, localizado na Grande São Paulo. Nesta segunda-feira, porém, o presidente Arnaldo Tirone avisou que não tem a intenção de mudar o local dos jogos do Palmeiras.
Por isso, a programação de jogos na Arena será mantida. O Pacaembu só será utilizado em casos pontuais. Com bom humor, Tirone até cornetou os torcedores e avisou que o acesso ao estádio alternativo não é tão ruim assim.
- Não vamos continuar a vida inteira jogando em Barueri, mas o torcedor tem de entender nosso sacrifício. A Arena nos dá uma possibilidade muito boa, temos poucas despesas. E da Faria Lima (avenida da zona sul de São Paulo) até lá eu levo 20, 25 minutos. Até prefiro o Pacaembu, mas lá o torcedor não vinha lotando também – disse o presidente.
A justificativa pela escolha de Barueri é simples: a taxa paga à prefeitura local para a utilização do estádio é muito menor do que a praticada no Pacaembu, administrado pela Prefeitura de São Paulo. Quando joga na capital, o Verdão paga até 15% de taxa em relação ao total da renda, se o jogo for à noite – e 12% para jogos durante o dia. Em Barueri, essa fatia cai para 2% do total, independentemente do horário.
– Em jogos com pouco público no Pacaembu o Palmeiras tem de tirar dinheiro no bolso, pagar para jogar – explicou Arnaldo Tirone.
O presidente visitou as obras da Arena Palestra nesta segunda-feira, ao lado de toda a comissão técnica e jogadores palmeirenses. O estádio tem inauguração prevista para o segundo semestre de 2013. Até lá, Tirone terá de conviver com o dilema da casa provisória da equipe.
– Vamos analisar com calma e inteligência, entendendo o lado da torcida, que está reclamando muito. Por enquanto, vamos manter nossa programação – afirmou o presidente.
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