Nesta entrevista exclusiva concedida à GazetaEsportiva.Net , Sampaio contou os detalhes de sua rotina na função e ainda defendeu o presidente Arnaldo Tirone das críticas dos opositores, que não veem o mandatário como atuante. “Nunca me deixou uma pergunta sem resposta”, atesta o dirigente.
Gazeta Esportiva.Net: Quando você chegou ao Palmeiras, disse que pensou em demitir o Felipão. Acha que teria mesmo autonomia para mandá-lo embora ou acredita que o presidente Arnaldo Tirone vetaria?
César Sampaio:Não tenho dúvida da importância do Felipe para o grupo. Lógico que, para os que estão ao redor, esta importância fica menor quando a performance é ruim. Somos avaliados todas as semanas, mas não acho que o Felipe seja o responsável direto pelo que acontece. Quero dizer, na remontagem do elenco. Temos 85% do grupo definidos. Pensamos em usar o Estadual para montar o elenco para a Copa do Brasil. Com o bom início do Paulistão, parecia que o grupo estava pronto. Às vezes, você planeja, faz uma pré-temporada de 40 dias e acaba com um desastre. Em outros casos, acontece como foi com o Santos em 2002, que só tinha os moleques e deu certo. Na reta final da competição, a oscilação mostrou que nosso elenco precisava de correção. Mesmo assim, acho que tivemos mais acertos do que erros, inclusive estamos vivos ainda na Copa do Brasil.
César Sampaio:
César Sampaio: Sempre que precisei de uma definição, ele definiu. Todas as vezes em que peço a ele a solução de um problema, levo duas ou três opções. Ele sempre define uma delas ou dá outra direção. Ele representa o clube todo, mas, no meu convívio com ele, nunca me deixou uma pergunta sem resposta. E digo o mesmo em relação ao Frizzo, que, às vezes, explica que vai dar a resposta no dia seguinte e define.
GE.Net: Há reclamações no clube de que o Felipão não seria cobrado pela direção. O que você acha disso?
César Sampaio: A minha relação com o Felipão foi uma das mais difíceis, não sei se ele tinha uma imagem minha ainda como jogador... E minha primeira reunião com ele no Palmeiras era para mandá-lo embora. Eu disse que, se ele fosse o problema, o Palmeiras estava sendo prejudicado. Então, eu me posicionei e ele já sabe disso. Às vezes, ele me pede alguma coisa e digo que não dá para fazer. Da mesma forma, os jogadores podem pedir algo e eu digo que não dá. Em outros casos, digo que vou trabalhar para conseguir. Minha cobrança sobre ele é técnica e pontual, pois pergunto o porquê de determinadas coisas de um jogo. Quando ele perde, eu perco também. Mas não é uma coisa impositiva. Minha abordagem só é assim quando acho que ele errou em algum caso. Pergunto para entender se ele errou mesmo.
César Sampaio: A minha relação com o Felipão foi uma das mais difíceis, não sei se ele tinha uma imagem minha ainda como jogador... E minha primeira reunião com ele no Palmeiras era para mandá-lo embora. Eu disse que, se ele fosse o problema, o Palmeiras estava sendo prejudicado. Então, eu me posicionei e ele já sabe disso. Às vezes, ele me pede alguma coisa e digo que não dá para fazer. Da mesma forma, os jogadores podem pedir algo e eu digo que não dá. Em outros casos, digo que vou trabalhar para conseguir. Minha cobrança sobre ele é técnica e pontual, pois pergunto o porquê de determinadas coisas de um jogo. Quando ele perde, eu perco também. Mas não é uma coisa impositiva. Minha abordagem só é assim quando acho que ele errou em algum caso. Pergunto para entender se ele errou mesmo.
GE.Net: Isso significa que sua relação com ele é diferente da época em que você era jogador.
César Sampaio: Totalmente diferente. Minha posição requer isso. Preciso manter a distância para ter outro ângulo de visão. Se fico muito próximo, indiretamente perco minha condição de segunda opinião. Por exemplo: quando leio uma reportagem sem saber como ela foi feita, tenho um ponto de vista; já quando vejo todo o trabalho que deu para escrever, fico sensibilizado. Por isso, tenho de ser o mais neutro possível. Temos reuniões aqui todas as semanas para planejamento, mas quem fica com a comissão técnica no dia a dia é o Galeano. Fico mais com os pepinos mesmo, que são broncas, multas, punições, empréstimos, meninos da base que vêm passar um período aqui e a abordagem depois dos jogos.
César Sampaio: Totalmente diferente. Minha posição requer isso. Preciso manter a distância para ter outro ângulo de visão. Se fico muito próximo, indiretamente perco minha condição de segunda opinião. Por exemplo: quando leio uma reportagem sem saber como ela foi feita, tenho um ponto de vista; já quando vejo todo o trabalho que deu para escrever, fico sensibilizado. Por isso, tenho de ser o mais neutro possível. Temos reuniões aqui todas as semanas para planejamento, mas quem fica com a comissão técnica no dia a dia é o Galeano. Fico mais com os pepinos mesmo, que são broncas, multas, punições, empréstimos, meninos da base que vêm passar um período aqui e a abordagem depois dos jogos.
GE.Net: Isso pode abalar a relação que você teve com o Felipão?
César Sampaio: Não me preocupo com isso. Eu o considero como um pai, um amigo. Ele já foi meu conselheiro para alguns assuntos particulares, mas nossa relação aqui tem de ser desta forma, entre gerente e treinador. Nosso convívio profissional requer afastamento para nós dois produzirmos. Da mesma forma, minha abordagem com o Galeano é profissional, apesar de ele ser meu ‘parceiraço’.
César Sampaio: Não me preocupo com isso. Eu o considero como um pai, um amigo. Ele já foi meu conselheiro para alguns assuntos particulares, mas nossa relação aqui tem de ser desta forma, entre gerente e treinador. Nosso convívio profissional requer afastamento para nós dois produzirmos. Da mesma forma, minha abordagem com o Galeano é profissional, apesar de ele ser meu ‘parceiraço’.
GE.Net: Você se dava melhor com o Galeano no meio-campo ou agora na diretoria?
César Sampaio: Está maravilhoso. Ele também teve uma experiência importante, porque vem da gestão da Traffic, além de ter passado pelo Estoril e pelo Ituano. Viemos com muitas ideias novas e nos damos muito bem. Ele com a agenda de campo, e eu na parte administrativa. Estou muito feliz de trabalhar com ele, mas lógico que isso também cai no resultado. O que nos une aqui é o resultado. Se tiver ambiente bom, é muito melhor, mas já fui campeão em time que ninguém se falava...
César Sampaio: Está maravilhoso. Ele também teve uma experiência importante, porque vem da gestão da Traffic, além de ter passado pelo Estoril e pelo Ituano. Viemos com muitas ideias novas e nos damos muito bem. Ele com a agenda de campo, e eu na parte administrativa. Estou muito feliz de trabalhar com ele, mas lógico que isso também cai no resultado. O que nos une aqui é o resultado. Se tiver ambiente bom, é muito melhor, mas já fui campeão em time que ninguém se falava...
GE.Net: O Palmeiras de 1993 e 1994...
César Sampaio: Isso, mas o que nos unia era a causa. Os jogadores que não se falavam naquela época são amigos hoje. Mas o que prevalece mesmo não é o vínculo afetivo. O ambiente hoje é totalmente diferente, mas isso não é o mais importante, e sim o comprometimento mesmo. Quando o cara entra no portão, tem de abraçar a causa, mesmo se largar quando sair.
César Sampaio: Isso, mas o que nos unia era a causa. Os jogadores que não se falavam naquela época são amigos hoje. Mas o que prevalece mesmo não é o vínculo afetivo. O ambiente hoje é totalmente diferente, mas isso não é o mais importante, e sim o comprometimento mesmo. Quando o cara entra no portão, tem de abraçar a causa, mesmo se largar quando sair.
Sergio Barzaghi/Gazeta Press
GE.Net: Você sente o comprometimento deste time hoje? César Sampaio: Acho que alguns dos jogadores estão assustados com o que é o Palmeiras, com jogo de interesses e a parte política.
GE.Net: São interesses políticos ou de empresários?
César Sampaio: Os jogadores que não estão produzindo são tirados. Ou seja, empresário pode até trazer alguém, mas o sucesso vai depender do que o cara fizer aqui. E não vejo o Felipão inclinando em prol de A, B ou C. Pelo contrário, ele quer ser o mais justo possível. O Betinho, por exemplo, foi uma contratação em que batemos de frente com todo mundo. Digo isso porque acabei de ver que o Corinthians contratou o Romarinho, e a notícia saiu como uma vitória sobre o Santos na negociação. Se fosse um jogador do Bragantino vindo ao Palmeiras, diriam que seria mais uma aposta. Isso acontece porque o Corinthians ganhou título e está em outro momento. Mas todos os jogadores que estão aqui são comprometidos ao extremo. Fazemos reuniões com eles, mas o entorno acaba influenciando emocionalmente na produção de alguns. Um jogador veio na minha sala e falou: ‘César, não consigo jogar, me tira daqui’. E ele saiu.
César Sampaio: Os jogadores que não estão produzindo são tirados. Ou seja, empresário pode até trazer alguém, mas o sucesso vai depender do que o cara fizer aqui. E não vejo o Felipão inclinando em prol de A, B ou C. Pelo contrário, ele quer ser o mais justo possível. O Betinho, por exemplo, foi uma contratação em que batemos de frente com todo mundo. Digo isso porque acabei de ver que o Corinthians contratou o Romarinho, e a notícia saiu como uma vitória sobre o Santos na negociação. Se fosse um jogador do Bragantino vindo ao Palmeiras, diriam que seria mais uma aposta. Isso acontece porque o Corinthians ganhou título e está em outro momento. Mas todos os jogadores que estão aqui são comprometidos ao extremo. Fazemos reuniões com eles, mas o entorno acaba influenciando emocionalmente na produção de alguns. Um jogador veio na minha sala e falou: ‘César, não consigo jogar, me tira daqui’. E ele saiu.
GE.Net: Qual jogador?
César Sampaio: Não posso falar, infelizmente. Mas é assim. E isso não aconteceu por causa do Felipão, dos jogadores ou de mim. Foi por causa do peso de muitos anos sem títulos. Eu vivi isso em 1991, quando cheguei.
César Sampaio: Não posso falar, infelizmente. Mas é assim. E isso não aconteceu por causa do Felipão, dos jogadores ou de mim. Foi por causa do peso de muitos anos sem títulos. Eu vivi isso em 1991, quando cheguei.
GE.Net: Faz parte da sua função blindar os jogadores dessa pressão?
César Sampaio: Se eu falasse para o jogador não esquentar com isso, seria mentira. Eles têm de ganhar. Para ter paz no Palmeiras, tem de ganhar. Não tem gestor ou palestra com psicólogo que mude isso. Não é só no Palmeiras, mas sim em time grande no geral. Não sou o dono da verdade e nem tenho a fórmula do sucesso, mas você tem de transformar as condições de trabalho, a verba, o estafe, o CT e a fisiologia em gols. Você é rotulado de acordo com sua posição no ranking.
César Sampaio: Se eu falasse para o jogador não esquentar com isso, seria mentira. Eles têm de ganhar. Para ter paz no Palmeiras, tem de ganhar. Não tem gestor ou palestra com psicólogo que mude isso. Não é só no Palmeiras, mas sim em time grande no geral. Não sou o dono da verdade e nem tenho a fórmula do sucesso, mas você tem de transformar as condições de trabalho, a verba, o estafe, o CT e a fisiologia em gols. Você é rotulado de acordo com sua posição no ranking.
GE.Net: Você assumiu o cargo de gerente de futebol do Palmeiras em novembro do ano passado. Está mais difícil do que você imaginava?
César Sampaio: Não, porque sei da abrangência e do tamanho da marca do Palmeiras. Por ter jogado aqui, em boa parte como capitão, indiretamente participava de alguns planejamentos e de um pouco da parte estratégica. Já entendo como funciona o Palmeiras. Não é fácil, mas, quando você foca em sua função, a coisa anda. Para quem não conhece e tem essa vivência, a parte política acaba atrapalhando. Você pode até se perder algumas vezes, mas eu foco no lado esportivo e não me envolvo nas questões políticas. Presto contas ao Frizzo e ao presidente, além de interagir com os outros departamentos, como financeiro, administrativo e o esportivo, com o Galeano. Na cultura do brasileiro, quando você ganha, as coisas estão bem. Quando perde, não estão. Isso não é uma verdade absoluta. Mas, para o meu trabalho ser reconhecido, e também o dos jogadores, o titulo é inevitável.
César Sampaio: Não, porque sei da abrangência e do tamanho da marca do Palmeiras. Por ter jogado aqui, em boa parte como capitão, indiretamente participava de alguns planejamentos e de um pouco da parte estratégica. Já entendo como funciona o Palmeiras. Não é fácil, mas, quando você foca em sua função, a coisa anda. Para quem não conhece e tem essa vivência, a parte política acaba atrapalhando. Você pode até se perder algumas vezes, mas eu foco no lado esportivo e não me envolvo nas questões políticas. Presto contas ao Frizzo e ao presidente, além de interagir com os outros departamentos, como financeiro, administrativo e o esportivo, com o Galeano. Na cultura do brasileiro, quando você ganha, as coisas estão bem. Quando perde, não estão. Isso não é uma verdade absoluta. Mas, para o meu trabalho ser reconhecido, e também o dos jogadores, o titulo é inevitável.
GE.Net: Por conta da pressão por títulos, ídolos palmeirenses perderam a admiração de boa parte da torcida, como Felipão, Valdivia, Vágner Love... Você teme que sua história seja queimada se chegar ao fim deste ano sem um troféu?
César Sampaio: Não, porque acho que o ídolo sempre vai ser o ídolo esportivo. Não podem misturar as coisas. O entorno pode ser até mais paciente comigo por ser um ídolo, mas são coisas completamente distintas. O Renato Gaúcho teve problema no Grêmio, assim como o Falcão no Inter e o Zico no Flamengo. São ídolos que tiveram problemas quando se envolveram diretamente. Mas é um momento da minha vida e eu me preparei para isso, é o que quero fazer. Estou bem tranquilo e feliz pelo que tenho feito. Até para mexer em alguma coisa, precisa do título também. A mesma necessidade que os torcedores, dirigentes, comissão técnica e jogadores têm de ganhar, eu também tenho. Estou em minha primeira experiência em grande clube. Tive a oportunidade com o Rivaldo na montagem do Guará e participei da profissionalização da gestão do Figueirense, que hoje está consolidado. Estive também no Rio Claro, além do Mogi Mirim. Meus ‘cases’ nos times menores foram interessantes. No Pelotas, trabalhei na reestruturação e quase subimos. Mas sei que, se não ganharmos nada neste ano, a permanência da atual gestão fica em aberto, porque tem eleição em janeiro.
César Sampaio: Não, porque acho que o ídolo sempre vai ser o ídolo esportivo. Não podem misturar as coisas. O entorno pode ser até mais paciente comigo por ser um ídolo, mas são coisas completamente distintas. O Renato Gaúcho teve problema no Grêmio, assim como o Falcão no Inter e o Zico no Flamengo. São ídolos que tiveram problemas quando se envolveram diretamente. Mas é um momento da minha vida e eu me preparei para isso, é o que quero fazer. Estou bem tranquilo e feliz pelo que tenho feito. Até para mexer em alguma coisa, precisa do título também. A mesma necessidade que os torcedores, dirigentes, comissão técnica e jogadores têm de ganhar, eu também tenho. Estou em minha primeira experiência em grande clube. Tive a oportunidade com o Rivaldo na montagem do Guará e participei da profissionalização da gestão do Figueirense, que hoje está consolidado. Estive também no Rio Claro, além do Mogi Mirim. Meus ‘cases’ nos times menores foram interessantes. No Pelotas, trabalhei na reestruturação e quase subimos. Mas sei que, se não ganharmos nada neste ano, a permanência da atual gestão fica em aberto, porque tem eleição em janeiro.
GE.Net: Ou seja, você acha que pode ser contestado como dirigente, mas não pelo que fez em campo.
César Sampaio: Lógico. Na minha cabeça, não misturo isso. Eu tenho os meus ídolos e acho que até o ídolo dos ídolos, que é o Pelé, teve algumas colocações em determinados momentos da vida que foram questionadas. Mas ele não deixou de ser o Pelé. É algo distinto do que ele fez esportivamente.
César Sampaio: Lógico. Na minha cabeça, não misturo isso. Eu tenho os meus ídolos e acho que até o ídolo dos ídolos, que é o Pelé, teve algumas colocações em determinados momentos da vida que foram questionadas. Mas ele não deixou de ser o Pelé. É algo distinto do que ele fez esportivamente.
César Sampaio: Acho que não. Não me envolvo na parte política, porque sempre me dei bem com todos. Quando o Frizzo foi candidato contra o Belluzzo, ele me chamou para uma reunião (em 2009), mas eu estava terminando a faculdade (de Gestão Esportiva). Depois, tive três reuniões com o próprio Belluzzo e com o Gilberto Cipullo (em 2010), mas eu tinha multa no Rio Claro e queria trazer mais duas pessoas. Por isso, não deu certo. Ou seja, convivo muito bem com todos. Acho que tenho a confiança hoje do Frizzo e do Tirone, para quem presto contas. E tenho a obrigação de interagir com o Galeano e a comissão técnica, por performance, postura, resultados e planejamento. Este é o funcionamento da coisa. O entorno me reconhece como atleta, mas também sabe que minha permanência está atrelada aos resultados da equipe.
GE.Net: Parte da torcida considera o Felipão responsável pela indicação de alguns jogadores que não deram certo. Mas ele já fez um desabafo neste sentido e cobrou a responsabilidade da diretoria. Quem está errado nisso?
César Sampaio: Temos de trabalhar dentro de um orçamento. Não dá para montar uma Seleção Brasileira, porque não temos dinheiro para isso. Temos de trazer os pilares e, depois, fazemos as apostas. Os jogadores que não deram certo não eram referências nos clubes em que estavam antes, mas eram destaques e mereciam a oportunidade em grande clube. Depois desta chance dada, vimos que não produziram o mesmo que fizeram no clube de origem. Não dá para falar de quem é a culpa. Alguns deram certo, mas outros não renderam. A comissão técnica e o Galeano veem as condições de mercado e passam para a diretoria, que aprova ou não. Nesta triagem, todos são responsáveis.
César Sampaio: Temos de trabalhar dentro de um orçamento. Não dá para montar uma Seleção Brasileira, porque não temos dinheiro para isso. Temos de trazer os pilares e, depois, fazemos as apostas. Os jogadores que não deram certo não eram referências nos clubes em que estavam antes, mas eram destaques e mereciam a oportunidade em grande clube. Depois desta chance dada, vimos que não produziram o mesmo que fizeram no clube de origem. Não dá para falar de quem é a culpa. Alguns deram certo, mas outros não renderam. A comissão técnica e o Galeano veem as condições de mercado e passam para a diretoria, que aprova ou não. Nesta triagem, todos são responsáveis.
GE.Net: Você não costuma confirmar quando é questionado sobre interesse em um ou outro jogador. Acha que a sinceridade pode atrapalhá-lo?
César Sampaio: Não, porque aqui é diferente e as coisas vazam. Se falo hoje que não tenho interesse em algum jogador, amanhã vão dizer que o mentiroso sou eu. Quando eu confirmo o interesse por alguém, é porque já vazou em algum lugar. Você não consegue ficar mais do que três dias aqui com um nome em segredo. E eu não sou mentiroso. Posso omitir uma informação ou responder de outra maneira, mas tenho sinceridade, até quando falo com os atletas.
César Sampaio: Não, porque aqui é diferente e as coisas vazam. Se falo hoje que não tenho interesse em algum jogador, amanhã vão dizer que o mentiroso sou eu. Quando eu confirmo o interesse por alguém, é porque já vazou em algum lugar. Você não consegue ficar mais do que três dias aqui com um nome em segredo. E eu não sou mentiroso. Posso omitir uma informação ou responder de outra maneira, mas tenho sinceridade, até quando falo com os atletas.
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