O Palmeiras acertou em pouco mais de uma semana a saída de cinco jogadores de seu elenco e está prestes a perder o sexto, já que o contrato de empréstimo de Ricardo Bueno termina na próxima segunda-feira. Porém, mesmo com a baixa de quase 25% do grupo, a diretoria evita falar em reformulação do elenco. Para o gerente de futebol, César Sampaio, pouco poderia ser feito em relação às negociações, e não se pode nem garantir que elas tenham terminado.
"Nós tivemos dois casos de empréstimo, do Tinga e do Gerley, que esperamos que possam voltar em melhor forma no final do ano. O Fernandão e o (Pedro) Carmona saíram porque foi um pedido dos procuradores, assim como o Chico que tinha uma proposta de trabalho melhor. Já o Ricardo está acabando o vínculo e dificilmente vamos conseguir comprar", explicou.
De acordo com o dirigente, não há como se justificar isso se não como um desempenho pouco satisfatório dos nomes contratados.
"Qualifico isso como prestação de serviço. Se o empregador, o comprador, não estiver satisfeito com os serviços de quem ele contratou, tem todo o direito de interromper o negócio", comentou.
Sampaio, que considera as opções de Luiz Felipe Scolari em número bom e de qualidadecomprovada, ainda garantiu que não há como dizer se a 'debandada' vai continuar ou não até o final da temporada.
"O jogador que estiver insatisfeito aqui dentro, que não estiver à vontade, com uma proposta de trabalho melhor em outra agremiação, pode nos procurar que a gente senta para conversar e resolve isso da melhor maneira para os dois lados", encerrou.
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