Desde que o Palmeiras fechou o Palestra Itália para reformas de ampliação e modernização, em julho de 2010, o time tem peregrinado entre estádios do estado de São Paulo. Canindé, Prudentão, Arena Barueri e Pacaembu foram alguns dos campos utilizados pelo Alviverde. O estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, apesar de ter sido a opção mais utilizada, tem sido muito criticada, segundo o técnico Luiz Felipe Scolari. Felipão garantiu que os seus jogadores não se sentem em casa e pediu, como opção, o uso do Morumbi, que é de propriedade do São Paulo.
- O Pacaembu não é nosso, é dos outros. Lá, sempre jogamos fora de casa. Eu não gosto, os jogadores não gostam. Não tem explicação, mas se perguntarem, nossos jogadores gostavam muito mais de quando marcávamos os jogos para o Canindé, do que lá (...) Acho que a federação poderia incluir em seu roteiro de jogos o Morumbi na próxima fase (semifinal do Paulistão). Ele tem uma capacidade de 60 mil, como é semifinal e final, seria ótimo jogar lá - disse Felipão no "Arena SporTV" .
Esta não é a primeira vez que o treinador pede para atuar no estádio do São Paulo em uma fase decisiva de campeonato. Em 2011, Felipão queria mandar o jogo contra o Corinthians, válido pela semifinal do Paulistão, no Morumbi. Porém, a Federação Paulista marcou o duelo para o Pacaembu.
- É bom de jogar, é grande. Por mim não teria problema em jogar no Morumbi. Mas se tiver que jogar no Pacaembu, tudo bem. Só não é o que eu gostaria
Segundo Felipão, o Palmeiras tentou levar os seus jogos para Itu. Porém, problemas trabalhistas do Ituano impossibilitaram o acerto. A Arena Barueri foi descartada pelo pouco público.
- Insistimos em jogar em Barueri, que tem um gramado espetacular. Só que o público não vai lá nos jogos noturnos. Aí ficamos sem opção.
O treinador aproveitou para negar que o Palmeiras esteja com problemas de relacionamento dentro do seu elenco. Apesar do clube ter terminado a primeira fase do Paulista na quinta posição, Felipão garantiu que o momento do Alviverde não é ruim.
- Parece que o nosso ambiente, quando perde um jogo, começa a ser o pior do mundo (...) Mas nosso momento não é de todo ruim. Não tem tanta dificuldade. É uma pequena e outra correção. O time está bem.
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