O Palmeiras apresenta desempenho consistente na temporada. A derrota contra o Corinthians, a única em 2012, encerrou sequência de 22 jogos invicto da equipe, mas não tirou o ânimo dos jogadores – que mostraram poder de reação na vitória sobre o Paulista, fora de casa, nesta quarta. Satisfeito, o técnico Luiz Felipe Scolari faz planos para o segundo semestre e acredita que com mais um atacante – desfazendo-se de dois do elenco atual – o time estará pronto para brigar por título em todas as competições e cumprir o pedido do presidente Arnaldo Tirone: no mínimo uma conquista no ano.
Fernandão e Ricardo Bueno, com contratos para terminar no fim do Paulistão, não se firmaram no clube. O Palmeiras ainda não iniciou conversas por renovação e é provável que pelo menos um deles (ou até mesmo os dois) deixe o clube. Além deles, Tinga não tem sido utilizado e foi oferecido ao Botafogo, que não se animou com a possibilidade de contratar o volante. Felipão revela seus planos futuros para o elenco do Verdão.
Felipão quer mais um atacante para fechar elenco alviverde
– O time está bem, na soma geral. No momento que nós formos solicitados por outras equipes, interessadas em um, dois, ou três jogadores nossos que não vêm jogando, quem sabe eu não possa contratar mais um atacante? Com mais um atacante, liberando um ou dois que não estão jogando, acho que a equipe está pronta – declarou.
Com mais três jogos na primeira fase do Paulista (Mirassol, Guarani e Comercial), Felipão já tem bem definida as prioridades antes das fases finais. Uma delas é dar ritmo de jogo a Wesley e deixá-lo pronto para o mata-mata – e também para as fases mais complicadas da Copa do Brasil. Mais uma vez, o treinador reclamou do sistema de disputa do Paulistão, já que um jogo ruim pode gerar a desclassificação nas quartas e semifinal.
– Vamos trabalhar sobretudo nos treinos fechados (à imprensa), para ver se corrigimos alguns defeitos, mas o time está bem. Penso em dar ritmo ao Wesley, vamos trabalhar uma situação que nós conversamos antes do jogo com eles. Os quatro grandes só vão prevalecer se forem melhores. Depois, é 90 minutos e pênalti se empatar. É um campeonato atípico – disse o técnico.
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