O torcedor palmeirense que ajudar na contratação de Wesley através do projeto de doações anunciado pelo clube será recompensado – a diretoria palmeirense e o MOP (My Own Player, empresa responsável pelas doações) planejam ações de marketing e “prêmios” para os doadores. As recompensas, que vão desde um certificado digital até acompanhar uma viagem do time como convidado de honra da delegação, variam de acordo com o valor cedido à campanha. As ações começaram a ser discutidas após o início das doações, no domingo, e devem ser anunciadas nos próximos dias.
Cada doação de R$ 100 vale uma cota e todos os doadores ganham um certificado digital, a publicação do nome no site do clube e dois convites para a apresentação do jogador. Para doações maiores, os prêmios são assistir a um treino na Academia de Futebol, participar da coletiva de imprensa do atleta e um jantar com palmeirenses ilustres, entre outros (veja abaixo). Empresas também pode doar, em pacotes de cotas que começam em mil unidades – valor mínimo de R$ 100 mil.
Cotas de R$ 100 | Recompensas |
---|---|
1 | Certificado digital, nome no site do clube e dois convites para a apresentação do meia |
2 a 5 | Todas as anteriores e nome ilustrado no bandeirão |
6 a 10 | Todas as anteriores e nome ilustrado na camisa no jogo de estreia |
11 a 50 | Todas as anteriores, assistir a um treino no CT e interagir com o elenco |
51 a 100 | Todas as anteriores e participar da entrevista coletiva no jogador |
Acima de 100 | Todas as anteriores, viajar com o time e jantar com ex-palmeirenses ilustres |
No site do MOP, a empresa, que ficará com 10% do valor total arrecadado, disponibiliza um ranking de maiores doadores e planeja outras ações com esses torcedores “ilustres” – o maior doador total entrará em campo com Wesley no dia da apresentação. O maior doador único terá o nome estampado na camisa do meia em sua segunda partida pelo Palmeiras e ganhará a camisa de presente. Além disso, o clube planeja ações de marketing e propaganda para divulgar o projeto – o ex-goleiro Marcos será o primeiro “garoto-propaganda” da campanha. Até a tarde desta terça, somente R$ 235 mil haviam sido arrecadados (cerca de 1% do total).
– Estamos dando uma nova oportunidade, essa idéia da MOP. Isso não foi divulgado, ninguém sabia do projeto. Palmeiras está lançando ideia nova, pioneira, vamos até o final. Campanha está no começo, estamos no segundo dia de campanha. A partir de agora, com a divulgação na mídia, isso vai ter uma nova dimensão. Torcida precisa entender o processo – disse o presidente Arnaldo Tirone.
André Barros, um dos sócios do MOP, revela que a campanha começará a ser divulgada nos próximos dias – será custeada pela empresa. O MOP faz estudos sobre a vontade do torcedor de ajudar o clube em contratações há dois anos, mas a campanha promovida pelo Palmeiras é a primeira a sair do papel. Corinthians e São Paulo também já haviam cogitado a hipótese de repatriar Cristian e Nilmar, respectivamente, através do “crowdfunding”. Barros espera que a torcida se acostume aos poucos ao projeto.
– Estamos falando de uma ferramenta nova, precisamos de um tempo para absorção do público, não partir do marco zero. As pessoas precisa olhar e saber do que se trata. Usamos um jogo alto nível, o clássico contra o São Paulo, para iniciar a exposição dessa nova ferramenta. A partir disso estamos explicando, esclarecendo, quebrando a barreira do novo para que o torcedor possa se sentir seguro, confiante – disse André.
O valor precisa ser arrecado até o dia 25 março, quando o Palmeiras se comprometeu a pagar ao Werder, ao menos, a primeira parcela de 2 milhões de euros acordada no início do negócio. André Barros, do MOP, explica que, caso o valor total não seja atingido, as doações feitas pelos palmeirenses não serão debitadas no cartão de crédito. No entanto, a diretoria do Palmeiras promete analisar o andamento da arrecadação nos próximos dias e não descarta “completar” o valor para que chegue aos 100%, tornando-se assim o principal doador.
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