O Palmeiras está na bronca com a arbitragem do Campeonato Paulista. Irritado com supostas falhas em seguidos jogos, o técnico Luiz Felipe Scolari disse que reclamaria formalmente à Federação Paulista de Futebol (FPF). Como promessa é dívida, o Verdâo entregou à entidade, nesta quarta-feira, um relatório e um vídeo com os lances que teriam prejudicado o time do Parque Antártica.
A gota d’água para o Alviverde foi a atuação do árbitro Wilson Luiz Seneme e seus auxiliares - Herman Brumel Vani e Danilo Ricardo Simon Manis – no clássico contra o São Paulo, do último domingo. Muito descontente, Felipão não quis dar a habitual entrevista coletiva pós-jogo, mas fez-se ouvir seus protestos contra o juiz. Além da falta de critério, a crítica maior sobrou para o pênalti de Cicinho em Bruno Cortez, o que, para o comandante palmeirense foi um lance normal.
– Nossa visita à FPF foi cordial. Fomos muito bem recebidos, como sempre acontece. A intenção foi de demonstrar nosso descontentamento com a arbitragem do clássico contra o São Paulo e também com a falta de critérios de alguns árbitros nas dez primeiras rodadas da competição. Estávamos embasados em tudo o que falamos e levamos os lances todos documentados - explicou o gerente de futebol, César Sampaio.
– Não fomos 'armados', pelo contrário. A conversa foi em alto nível. Nas nossas reclamações, nunca falamos em má fé, apenas em erros repetitivos e coincidências. A FPF também deixou claro que não tem nada contra o Felipão ou contra o Palmeiras. A visita serviu para colocarmos nosso ponto de vista e, a partir daí, tentar melhorar a qualidade do espetáculo – disse Sampaio.Além do cartola, a missão palmeirense contou também com o presidente do clube, Arnaldo Tirone. Os dois tiveram uma reunião com o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, com o chefe da arbitragem, coronel Marinho, e o presidente do Sindicato dos árbitros de São Paulo, Arthur Alves Junior. Apesar da manifesta insatisfação alviverde, Sampaio conta que a conversa não causou atritos entre a federação e o clube.
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