O período de dois meses é curto, mas tem o impacto de uma eternidade nas vidas de Palmeiras e Grêmio. Esse é o intervalo do confronto final pelo mata-mata da Copa do Brasil e a partida deste sábado, às 18h30m, pelo Campeonato Brasileiro. Pouco mais de 60 dias depois, paulistas e gaúchos se encontram com novas realidades.
O GLOBOESPORTE.COM compara números, elencos, clima e as situações na tabela do campeonato antes e depois daquele 21 de junho. Muita coisa mudou.
O GLOBOESPORTE.COM compara números, elencos, clima e as situações na tabela do campeonato antes e depois daquele 21 de junho. Muita coisa mudou.
Quem te viu, quem te vê: clima se inverte
Após eliminar o Grêmio naquele 21 de junho, o Palmeiras passou pelo Coritiba e levantou a Copa do Brasil. A tranquilidade com o título, no entanto, durou poucas rodadas. A presença da equipe na zona de rebaixamento trouxe de volta os velhos fantasmas que assombram o clube nas últimas temporadas.
Nem mesmo a participação já garantida na Libertadores do ano que vem acalmou os bastidores do clube. No elenco, João Vitor foi punido pela direção por se apresentar com sinais de embriaguez. O caso fez reabrir a discussão sobre quem vazaria tais informações para fora da Academia de Futebol, já que o treino em questão foi fechado para a imprensa. O técnico Luiz Felipe Scolari já afirmou em entrevista coletiva que encontrou o "dedo-duro". Só não revelou quem é.
A queda na Copa do Brasil veio com gosto amargo para o Grêmio. A competição de mata-mata era o grande objetivo do clube no primeiro semestre e acabou desperdiçada após derrota em casa, nos cinco minutos finais, na partida de ida.
Após a decepção, porém, o clima do Grêmio melhorou. A boa campanha no Brasileirão (terceiro colocado) e a classificação inédita à segunda fase da Copa Sul-Americana reascenderam a esperança de classificação à Libertadores (para disputá-la na nova Arena) e de título no ano de despedida do Olímpico.
Verdão sofre com lesões, Grêmio remonta meio-campo
Verdão sofre com lesões, Grêmio remonta meio-campo
O título da Copa do Brasil custou caro. Jogadores como Marcos Assunção e Luan atuaram no sacrifício nos duelos finais e tiveram de ficar um longo período no estaleiro. Valdivia, Daniel Carvalho, Thiago Heleno e Maikon Leite também foram vítimas das lesões. E quando não foi o excesso de jogos que pesava, o azar rondou o Verdão. Barcos teve de passar por uma cirurgia de apendicite e também teve uma passagem pelo departamento médico. A bruxa assombrou o Palmeiras e trouxe com ela o fantasma do rebaixamento de 2012.
Mesmo assim, a base do Palmeiras é a mesma que eliminou o Tricolor gaúcho e conquistou a competição nacional. No Brasileirão e na Sul-Americana, o treinador continua apostando na formação com dois zagueiros, três volantes e apenas um armador. No ataque, Mazinho, autor do primeiro gol do Verdão no Olímpico na vitória por 2 a 0, é considerado titular ao lado de Barcos.
Desde junho, o time titular do Grêmio mudou radicalmente. Em dois meses, quatro novas opções. Saíram Victor, Edilson, Léo Gago e Marco Antonio e entraram Marcelo Grohe, Anderson Pico, Elano e Zé Roberto (estes dois últimos considerados os motores da reação tricolor). O esquema continua o 4-4-2, mas a disposição tática está diferente. O meio não tem mais três volantes em forma de losango. Agora, são dois volantes e dois meias.
Desde junho, o time titular do Grêmio mudou radicalmente. Em dois meses, quatro novas opções. Saíram Victor, Edilson, Léo Gago e Marco Antonio e entraram Marcelo Grohe, Anderson Pico, Elano e Zé Roberto (estes dois últimos considerados os motores da reação tricolor). O esquema continua o 4-4-2, mas a disposição tática está diferente. O meio não tem mais três volantes em forma de losango. Agora, são dois volantes e dois meias.
Foi justamente na estreia desse sistema que começou a arrancada do time de Vanderlei Luxemburgo. A vitória sobre o Cruzeiro, em 15 de julho, levou o Grêmio ao G-4, do qual não mais saiu. Desde então, foram nove vitórias, um empate e duas derrotas. Contando apenas os jogos no mês de agosto, o Grêmio alcança aproveitamento superior ao líder Atlético-MG.
Quem segue em alta, quem desceu e quem subiu
Artilheiro do Verdão em 2012 com 21 gols, Barcos segue como principal referência do ataque alviverde. Titular absoluto, o argentino vive ótima fase apesar da péssima campanha do time no Campeonato Brasileiro. O momento do jogador é tão bom que o atacante foi convocado pela primeira vez pelo técnico Alejandro Sabella para defender a Argentina nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014.
Quem não tem mais tanto prestígio são os meias Daniel Carvalho e Valdivia. Responsáveis pela armação da equipe, os dois revezam no time e não conseguem manter boa sequência. Entre suspensões e lesões, os dois foram mais vistos nas listas de desfalques de Felipão nas últimas semanas.
Quem não tem mais tanto prestígio são os meias Daniel Carvalho e Valdivia. Responsáveis pela armação da equipe, os dois revezam no time e não conseguem manter boa sequência. Entre suspensões e lesões, os dois foram mais vistos nas listas de desfalques de Felipão nas últimas semanas.
Gilberto Silva segue em alta na zaga. É capitão e titular indiscutível. Victor, Edilson, Léo Gago e Marco Antonio desceram. O primeiro foi vendido ao Atlético-GO e o restante virou reserva.
Kleber, após se recuperar da lesão, e Marcelo Moreno, após ser cobrado publicamente por Vanderlei Luxemburgo, cresceram. São os artilheiros do time na temporada. O primeiro tem 13 gols e o segundo, 18. Elano e Zé Roberto, contratados após a eliminação, caíram como uma luva no time e deram o salto de qualidade esperado pelo treinador.
Kleber, após se recuperar da lesão, e Marcelo Moreno, após ser cobrado publicamente por Vanderlei Luxemburgo, cresceram. São os artilheiros do time na temporada. O primeiro tem 13 gols e o segundo, 18. Elano e Zé Roberto, contratados após a eliminação, caíram como uma luva no time e deram o salto de qualidade esperado pelo treinador.
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