A pressão de boa parte da torcida do Palmeiras, que pede que a equipe volte a atuar na cidade de São Paulo, pode surtir efeito. Os dirigentes palmeirenses mudaram o discurso e já admitem que estudam a possibilidade de mandar os próximos jogos no Pacaembu ou no Canindé, na capital paulista. Enquanto isso não acontece, a partida desta quarta-feira, contra o Flamengo, está confirmada em Barueri.
"Vamos analisar com cuidado e ver o que é melhor, mas estamos estudando a possibilidade de jogar em São Paulo", confirma Piraci Oliveira, diretor jurídico do Palmeiras e que participa ativamente do comando do futebol do clube. O dirigente, inclusive, é um dos maiores defensores de mandar os jogos no Pacaembu.
O problema, porém, é que o estádio sofre muita resistência de alguns dirigentes e até jogadores, que consideram o Pacaembu como a "casa" do Corinthians. O Canindé foi deixado de lado após torcedores do Palmeiras e da Lusa brigarem durante uma partida. "Mas isso é bobagem e dá para se acertar sem problemas", explicou Piraci.
O presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, ligou na semana passada para o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, e ofereceu o Canindé para os próximos compromissos palmeirenses. A Lusa cobraria R$ 30 mil por jogo, enquanto o valor no Pacaembu varia de 12% a 16% da renda e em Barueri é de apenas 2%.
Uma abaixo assinado virtual circula na Internet, através do site www.peticaopublica.com.br, em que os torcedores palmeirenses pedem para que o time volte a jogar na capital. Até o final da tarde desta segunda-feira, já existiam 1.397 assinaturas.
Como, após o jogo contra o Flamengo, o Palmeiras só volta a campo como mandante no dia 25 de agosto, no clássico contra o Santos, a diretoria palmeirense tem tempo para decidir se continua na Arena Barueri ou volta para São Paulo.
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