Se antes da decisão da Copa do Brasil o técnico Luiz Felipe Scolari estava convicto em deixar o Palmeiras ao fim de seu contrato, em dezembro, ele já começa a repensar a ideia. Pelo menos foi isso o que treinador deixou transparecer após a derrota por 3 a 1 para o Botafogo, nesta quarta-feira, no Engenhão, pela Copa Sul-Americana. Tudo por conta de uma conversa com o presidente Arnaldo Tirone e outros dirigentes em uma caminhada na praia, no Rio de Janeiro.
Dois motivos afastavam o treinador de seguir no clube: as eleições presidenciais no início de 2013, com a indefinição da continuidade da atual diretoria, e o desejo de dirigir uma seleção na Copa do Mundo de 2014.
"Foi bom ter estado hoje aqui com o diretor financeiro (Antonio Henrique Silva), o (vice de futebol Roberto) Frizzo e o presidente. Foi interessante fazer caminhada na praia conversando sobre o futuro. Ouvi o que o Palmeiras realmente pretende principalmente para o ano que vem. Foi interessante por aquilo que foi projetado pelo presidente para algumas futuras contratações. Mesmo não jogando o Brasileiro, mas alinhavando para o ano que vem", afirmou Felipão.
"Falamos sobre alguns nomes. São três ou quatro jogadores de excelente qualidade. Vamos pensar nisso com carinho e organizar a partir de agora. Se fizer isso, no fim do ano, eu, como técnico, e Palmeiras, como clube, podemos ter algumas definições sobre o planejamento para 2013. Se não, fica difícil", completou.
A atual diretoria nunca escondeu o desejo em manter o técnico para a próxima temporada, principalmente para a disputa da Copa Libertadores. Para isso, os dirigentes estavam dispostos a conquistar o treinador com os reforços pedidos por ele.
Ao mesmo tempo, outro fator tem ajudado o time alviverde. Felipão esperava por um convite de alguma seleção para a Copa de 2014, o que até o momento não aconteceu. "Ninguém me quer. Fazer o quê?", disse o comandante palmeirense.
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