Nascido em Bell Ville, município da província de Córdoba, há 28 anos, Hernán Barcos jogou no futebol argentino entre 2003 e 2005, quando foi revelado pelo Racing e voltou emprestado ao Huracán em 2008. Não teve tempo para mostrar sua qualidade aos compatriotas. Por isso, agradece ao Palmeiras por sua convocação.
"O Palmeiras é muito importante. Jogando no Palmeiras, comecei a fazer gols e me olharam. Estando no Brasil e no Palmeiras, a visibilidade é muito maior. O Palmeiras me ajudou muito nessa convocação", comentou o centroavante, autor de 21 gols em pouco mais de seis meses no time alviverde.
O jogador sabe que teve seu nome contestado no país, mas se tranquiliza: tem condições de conquistar seus críticos. "Tenho a oportunidade de jogar e mostrar a razão de ter sido convocado. Há pessoas na Argentina que não concordam porque não joguei muito lá e não olham muito para os jogos de fora", argumentou.
Nada diminui a alegria de Barcos por sua convocação aos 28 anos de idade. "Obviamente, me emocionei muito. Lutei muito por essa convocação. É um sonho representar meu país. Fiquei surpreso, mas quero aproveitar. Estava esperando a oportunidade e agora não posso deixá-la passar. Agradeço ao Palmeiras e à seleção pela oportunidade".
A surpresa pelo chamado de Alejandro Sabella se explica até pelo desejo do atleta ao se apresentar no Palmeiras, em janeiro. Ídolo na LDU, time pelo qual foi artilheiro da Copa Sul-Americana do ano passado, Barcos pretendia se naturalizar equatoriano, já que não acreditava muito em sua convocação para a seleção argentina e tem o desejo de disputar a Copa do Mundo de 2014.
A naturalização não se concretizou e o centroavante, agora, só fala em jogar ao lado de Messi. Mas tenta não minimizar sua história no Equador. "O que fiz na LDU ajudou também, fui muito bem lá. Minha passagem pelo Equador foi importante. Mas estar no Palmeiras e no Brasil é diferente", admitiu.
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