O goleiro Bruno trabalhou por quatro anos ao lado de um ídolo, que se tornou amigo e hoje é conselheiro oficial do dono da meta do Palmeiras. Desde que subiu para os profissionais, em 2008, o jogador contou com o apoio do ex-goleiro Marcos para ter tranquilidade e saber esperar sua vez. Às vésperas da decisão da Copa do Brasil contra o Coritiba, nesta quinta-feira, o atual titular continua tendo o suporte do “Santo”, mas só fora de campo, com conselhos e cornetadas de um típico torcedor.
A intimidade faz Marcos não ter cerimônias ao identificar erros e falhas de Bruno e do restante do time. Depois da derrota por 2 a 1 para o Corinthians, pelo Brasileirão, o ídolo ficou indignado com a atuação do Palmeiras e logo telefonou para o goleiro, que ainda estava nos vestiários e não atendeu. Quando retornou a ligação, Marcos já estava mais calmo, mas deu um puxão de orelha em seu sucessor.
– O Marcos é meu ídolo e sempre peço conselhos para ele. Quero ter uma carreira aqui dentro tão brilhante quanto a que ele teve. Às vezes nem preciso pedir nada, ele já chega falando daquele jeitão, pede para eu prestar atenção em algumas coisas, dá dicas... A presença dele tem de ser constante – afirmou Bruno.
Agora só fico no sofá xingando, comigo por perto, o Bruno sabe que tem de jogar direito"
Marcos
Marcos se tornou embaixador do Palmeiras e participa de ações de marketing quando a equipe viaja pela Copa do Brasil. Na decisão de Curitiba, dia 11 de julho, não será diferente. O “Santo” estará com a delegação e vai receber torcedores em um evento promovido pelo clube. Na semana passada, em evento de lançamento do sócio-torcedor Avanti, o ídolo avisou que iria continuar cornetando o amigo Bruno.
– Não pode dar moleza, quando eu estava no gol era muito cobrado. Agora só fico no sofá xingando, comigo por perto, o Bruno sabe que tem de jogar direito – brincou o ex-goleiro.
No dia do jogo de ida da final, Bruno vai completar 15 anos de sua chegada ao Palmeiras, ainda na categoria mirim. Ele se tornou titular depois que Deola foi sacado na eliminação do Campeonato Paulista para o Guarani, em abril. Foram 12 jogos seguidos até Bruno ser poupado na vitória por 3 a 1 sobre o Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro.
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