Indignado com a arbitragem de Fabrício Neves Correa na derrota do Palmeiras por 2 a 1 para o Cruzeiro, neste domingo, o técnico Luiz Felipe Scolari manteve o silêncio depois do jogo. E fez o mesmo no desembarque da delegação alviverde nesta segunda-feira, no Aeroporto de Congonhas. Coube ao gerente de futebol César Sampaio analisar a influência do árbitro no revés e explicar o silêncio de Felipão, que foi preservado pela diretoria para evitar alguma punição do STJD.
A revolta foi a mesma nos dois gols do Cruzeiro. No primeiro, Montillo estava fora da área quando se chocou com João Vitor e o árbitro marcou pênalti. No segundo, Wallyson estava impedido ao receber a bola – ele tocou para Borges, que fez o gol.
Com alguma palavra mal colocada, o Felipão poderia ser punido"
César Sampaio
– O Felipão e todos os jogadores ficaram insatisfeitos com a arbitragem, então optamos por preservá-lo. Com alguma palavra mal colocada, nosso técnico poderia ser punido, e não queremos isso de novo – explicou Sampaio.
Luiz Felipe Scolari já foi suspenso pelo STJD neste Brasileirão, depois de ter sido expulso na partida contra a Ponte Preta. Os tribunais também devem analisar as declarações do comandante na derrota por 2 a 0 para o Bahia, quinta-feira passada. Na ocasião, o Palmeiras também reclamou muito da arbitragem.
– As providências serão tomadas, vamos entrar em contato com a CBF e demonstrar mais uma vez nossa indignação. O problema é que os pontos perdidos já ficaram para trás – lamentou César Sampaio.
Com a derrota, o Palmeiras entrou na zona de rebaixamento do Brasileirão, com apenas dez pontos em 13 rodadas. O próximo compromisso é pela Copa Sul-Americana, contra o Botafogo, nesta quarta-feira, na Arena Barueri.
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