Na noite desta quinta-feira (07), o meia Valdivia e a esposa foram vítimas de um sequestro-relâmpago na cidade de São Paulo. Abalado emocionalmente, o jogador foi dispensado pela diretoria do Palmeiras e seguiu viagem para o Chile. O gerente de futebol César Sampaio disse que foi informado do ocorrido na manhã desta sexta-feira (08) e lamentou o caso.
“Eu tomei ciência hoje ao chegar ao clube pela manhã. O Valdivia foi vítima de um sequestro-relâmpago nesta última noite. Ele ficou três horas em poder do assaltante e estava no carro com a esposa. O quadro é delicado, a esposa estava emocionalmente muito abalada. Ela queria voltar para o Chile e foi ameaçada caso (o fato) fosse comunicado aos policiais. Ele (Valdivia), como homem de família, achou melhor atender ao pedido da esposa”, afirmou o dirigente.
Valdivia se reapresenta na próxima segunda-feira (11) e não participa do jogo contra o Atlético-MG, neste sábado (09), às 21h, pelo Campeonato Brasileiro. “Eu não falei com o Valdivia, temos um segurança nosso que passou a noite com ele, da meia noite às quatro horas da manhã. Ele embarcou hoje pela manhã (para o Chile) e segunda-feira ele vem e teremos mais detalhes do caso.”
Questionado sobre uma possível saída do camisa 10, Sampaio reiterou o desejo de continuar com o atleta, mas quer o melhor para o jogador e a família dele. “Ele não me falou nada, ainda é muito prematuro a gente tentar analisar como será no retorno dele. Não podemos tomar decisões antecipadas. O Palmeiras não quer se desfazer do Valdivia neste momento. Vamos fazer de tudo para ajudá-lo a recuperar a parte emocional”, falou.
“Eu estou no meu país, ele não está no país dele. Temos que trabalhar isso com muito cuidado. A esposa (do Valdivia) deseja voltar ao Chile, não que não haja isso no Chile (violência). Mas eu por estar no Brasil, aprendi a conviver com esse tipo de acontecimento”, lamentou o gerente de futebol do Verdão.
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