Segundo o presidente Arnaldo Tirone, um acerto para a saída do técnico Luiz Felipe Scolari do Palmeiras ao final de seu contrato, em dezembro de 2012, ainda não foi firmado. Na noite de domingo, em entrevista à TV Gazeta, Felipão afirmou que não permanecerá no cargo em 2013 e que a decisão era de comum acordo com a diretoria. Tirone, porém, rechaçou qualquer possibilidade de conversa sobre o assunto.
– Se ele conversou sobre a saída, não foi comigo. Ele está muito feliz no Palmeiras, e não acredito que tenha essa intenção, até hoje, não nos disse nada. Aliás, se depender de mim, ele fica. Gostaria que ficasse por várias temporadas – afirmou Arnaldo Tirone.
O presidente, porém, diz que não vai forçar qualquer acordo se Felipão quiser mesmo sair. Em entrevistas anteriores, Tirone já afirmava que não teria como segurar o técnico a contragosto. Nesta segunda-feira, ele reiterou sua posição:
– Já disse que não vou amarrá-lo, é um direito dele (deixar o clube). Mas ainda vamos conversar.
Na noite de domingo, o vice-presidente Roberto Frizzo havia afirmado ao GLOBOESPORTE.COM que havia, sim, conversas sobre a saída de Luiz Felipe Scolari. Em entrevista ao jornal Lance!, o vice mudou o discurso e negou a informação. Enquanto isso, Felipão assegura que já comunicou os cartolas sobre sua intenção.
Arnaldo Tirone é um dos principais defensores de Luiz Felipe Scolari, que sofre pressão interna pela falta de bons resultados desde que assumiu o comando da equipe, em julho de 2010. A multa rescisória do técnico está na casa de R$ 1 milhão – começou em R$ 5 milhões, mas caiu gradativamente com a aproximação do fim do contrato. Antes de pensar na saída, porém, o técnico prepara a equipe que enfrenta o Atlético-PR nesta quarta-feira, na Arena Barueri, em duelo que vale vaga nas semifinais da Copa do Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário