Wesley não vê a hora de estrear pelo Palmeiras. Relacionado para o duelo desta quarta-feira, contra o Paulista, em Jundiaí, o meia serve de opção para Felipão e deve começar sua caminhada para reencontrar o bom futebol apresentado pelo Santos, em 2010. “Escondido” no Werder Bremen, da Alemanha, o jogador se empenhou e foi um dos principais responsáveis pela volta ao Brasil. Entrou de cabeça na campanha por doações, gravou vídeos e treinou no clube antes mesmo da definição. Agora, só depende de si em busca de seu principal objetivo: voltar à Seleção Brasileira.
– Um dos motivos de ter voltado foi esse. Vou estar mais perto, acompanhando melhor. Mas primeiro tenho de fazer um bom trabalho, tenho de jogar muita bola. Só vou voltar à Seleção se fizer um ótimo trabalho no Palmeiras, conquistar títulos. Estou tranquilo, quero entrar o quanto antes em campo – afirmou o jogador.
Quero entrar o quanto antes em campo"
Wesley
Campeão do Paulista e da Copa do Brasil pelo Santos, em 2010, era um “coadjuvante de luxo” no time de Robinho, Neymar e Ganso. Vendido a preço de ouro ao Werder (cerca de € 10 milhões), foi lembrado pelo técnico Mano Menezes logo em sua terceira convocação à frente da Seleção Brasileira, em setembro de 2010 – para os amistosos contra Irã (3 a 0) e Ucrânia (2 a 0). Ele entrou no decorrer das duas partidas, no lugar de Lucas Leiva e Elias, respectivamente.
O momento atual, no entanto, não é dos melhores. Logo após voltar da Seleção, sofreu lesão na coxa e a relação com o Werder azedou. Ele pediu para se tratar no Brasil, mas o clube alemão negou e o jogador nunca mais ganhou uma boa sequência entre os titulares. A última partida oficial foi o empate com o Bayern Leverkusen, no dia 28 de janeiro, pelo Campeonato Alemão. Contratado por € 6 milhões, chegou ao Verdão como “popstar” e não deve demorar a ganhar vaga no time.
– Estou feliz, motivado, disposto a brigar por posição. Quem não pensa isso no futebol, tem que fazer outra coisa. Estou disposto, respeitando meus companheiros, quero ajudar e poder entrar nessa briga – disse.
Wesley garante: a identificação com o Santos não deve influenciar em nada sua permanência no Palmeiras – assinou pelos próximos cinco anos. Caso marque contra o ex-clube, o meia não vai hesitar em comemorar, em sinal de respeito aos atuais companheiros e à torcida do Verdão. O próximo confronto entre os rivais pode ser realizado nas fases finais do Paulistão.
– Todo mundo sabe da história que tive no Santos, mas o que passou, passou. Tenho amigos lá, respeito, mas se não comemorar gols vou desrespeitar meus companheiros aqui. Se acontecer, é fruto do trabalho, ralamos muito para isso. Procuro respeitar a equipe em que eu estou.
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