sexta-feira, 30 de março de 2012

Román aprova revezamento no time e acredita ter aproveitado chances


Román em treino do Palmeiras (Foto: Anderson Rodrigues / Globoesporte.com)O veto inesperado do zagueiro Leandro Amaro contra o Paulista, na última quarta, abriu mais uma chance para Adalberto Román no Palmeiras. Satisfeito com o desempenho em sua quarta partida pelo clube – a terceira como titular – o paraguaio vê com bons olhos o revezamento promovido pelo técnico Luiz Felipe Scolari na equipe durante o Paulistão. Segundo ele, o elenco do Verdão qualifica o time a brigar pelo título tanto no Estadual como na Copa do Brasil.
Renegado pela torcida do River Plate-ARG, que o culpa pelo rebaixamento sofrido na última temporada, Román chegou ao Palmeiras para suprir a ausência de Thiago Heleno, que passou por operação nos dois pés e ainda não voltou. Segundo o próprio zagueiro, suas principais qualidades são o desarme, as bolas aéreas e a rapidez no contra-ataque – o que ele espera estar cumprindo com perfeição no Alviverde.
– Sempre fiz isso nos lugares em que joguei. A evolução precisa acontecer sempre. Quero continuar assim e evoluindo sempre. Fomos bem na zaga central, pela primeira vez em uma competição exigente. Agora, é trabalhar o dia a dia para aproveitar as oportunidades que vão aparecer ao longo do campeonato – afirmou Román.
– Todos querem jogar mas, agora, o que resta é continuar revezando para fazer coisas grandes. Não tenho jogado muito e isso mostra que o Palmeiras tem um grupo. Um grupo muito bom, por sinal. E são os grupos que chegam a coisas grandes, aos títulos – completou.
Morador de São Paulo há três meses, o zagueiro conta com a ajuda dos outros dois “gringos” do elenco alviverde para adaptar-se à cidade: o chileno Valdivia e o argentino Hernán Barcos, um de seus melhores amigos no clube. Tímido e ainda fraco no português, Román tenta se firmar no clube para ter seu contrato renovado – assinou por dois anos, com prioridade de renovação por mais três.
– A adaptação está sendo boa, ainda mais porque estou tendo ajuda dos companheiros, como o Barcos e o Valdivia. O Valdivia conhece muito bem a cidade. Chegar a um clube como o Palmeiras demanda ajuda, mas o grupo é muito solidário.

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