O meia Daniel Carvalho concedeu entrevista coletiva na tarde desta terça-feira [06] e foi bastante questionado sobre a briga por uma vaga na equipe titular com Valdivia. O camisa 83 reconheceu que, pelo esquema tático do técnico Luiz Felipe Scolari, é muito difícil que ele e o chileno atuem juntos. No entanto, disse que a disputa por posição beneficia o Palmeiras.
“Com o esquema do Felipão, não tem como jogar eu e Valdivia juntos. Temos que entender isso. Se fosse outro esquema, até poderia acontecer. Mas a tendência mesmo é que jogue um ou outro, e eu não vejo problema. O importante é que a qualidade não pode cair. Eu estou conseguindo jogar bem, e o Valdivia é indiscutível. E não somos só nós que estamos nos revezando. Está acontecendo também em outros setores e o time está respondendo bem, tanto que não perdemos nenhuma partida.”
Daniel garante que a vaidade pessoal não será um problema. “Neste grupo não tem isso. A gente sabe que tem um jogo atrás do outro e é preciso usar o elenco todo. Acho que já demonstrei alguma qualidade, mas a titularidade é o de menos. Nem no meu contrato nem no do Valdivia está escrito que precisamos ser titulares. O que o Felipão decidir, está decidido. Essa é uma dor de cabeça boa para o treinador. Hoje ele sabe que pode contar conosco e isso é importante.”
O meio-campista, porém, afirmou estar disposto a se adaptar a outras funções caso seja o desejo de Felipão. “O interesse com certeza existe, mas existe para ajudar o Palmeiras e não para eu ser titular. Se ele precisar que um dos dois ajude mais na marcação, não tem problema. A função que eu vou desempenhar é para ajudar e colaborar, mas também não adianta ir para uma função em que eu sobrecarregue a defesa. Não penso em mim.”
Por fim, Daniel falou sobre outra disputa: com Marcos Assunção pelas cobranças de faltas. “A gente vê onde está a bola. Dependendo do lado, a gente conversa. Todo mundo sabe que ele é o batedor oficial. Mas vou enganando aos poucos (risos) e, tendo a oportunidade, eu chuto. O Assunção é bem realista, ele sabe se está bom para ele ou não. Não sou eu. Ele que toma a decisão.”
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