Além da briga generalizada ente corintianos e palmeirenses na Zona Norte de São Paulo, vários outros incidentes ocorreram no Pacaembu e nas cercanias do estádio. A chegada dos palmeirenses foi tensa. Com a informação de que André Alves, o “Lezo”, membro da Mancha Verde, havia sido baleado na cabeça por corintianos no confronto pela manhã, os torcedores alviverdes chegaram em silêncio, no que um deles definiu como “demonstração de luto”.
Eles ainda tiveram de aturar uma provocação dos corintianos, que picharam numa grade as frases “Guarani da capital” e “Em 13 anos só ganhou um Paulista.”
Dentro do estádio, as duas torcidas entoaram cânticos de guerra. Os palmeirenses eram minoria – pouco mais de dois mil ingressos foram destinados à torcida do Verdão, já que o mando de campo era do Corinthians.
O cerco da polícia militar funcionou e não houve confronto entre as duas torcidas dentro do Pacaembu. Mas houve, sim, embate de palmeirenses e corintianos contra a própria PM – em momentos distintos. O mais grave ocorreu entre torcedores do Corinthians, que passaram a brigar entre si na curva do setor verde, próximo ao portão principal do Pacaembu. A polícia entrou em ação e tentou dispersar o tumulto com cassetetes.
Antes da partida, um torcedor do Palmeiras revoltado atirou uma pedra em direção aos policiais. Um deles foi atingido e precisou ser carregado por companheiros.
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