terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Barcos comemora rápida adaptação ao Brasil e só trânsito preocupa


O atacante Hernán Barcos foi uma exceção à regra de jogadores estrangeiros no Brasil: sem precisar do famoso “tempo de adaptação ao futebol brasileiro”, ele chegou fazendo gols e já é o artilheiro do Palmeiras no ano, com quatro gols em cinco jogos. Os dois marcados sobre o rival São Paulo deram ainda mais moral ao atacante com a torcida – ele já é reconhecido nas ruas e um dos mais aplaudidos durante as partidas. Para Barcos, o bom aproveitamento logo no início deu mais tranquilidade para dar sequência ao trabalho com boas atuações.
Hernán Barcos durante coletiva do Palmeiras (Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com)
Vindo da LDU, do Equador, no início do ano, prometeu marcar mais gols do que na última temporada – foram 27 em 2011. Agora, faltam “só” 23 e nove meses de temporada pela frente. Barcos comemora a rápida adaptação e se diz feliz com a idolatria repentina que ganhou no Verdão. Só o trânsito ainda incomoda. Nesta terça, ele deixou sua casa em Alphaville às 7h30m, e avisou o taxista que precisava chegar às 8h30m para não se atrasar.
- Hoje teve um acidente na Castelo Branco, foi complicado chegar. Me falaram que tinha trânsito.Tinha muita expectativa, vontade de chegar e jogar no Palmeiras. Sabia que teria um tempo de adaptação, o físico, o ritmo, que é diferente no Brasil. Tive a possibilidade de fazer gols e isso ajuda a dar tranquilidade a qualquer atacante. O futebol aqui é mais rápido, mas os árbitros param muito as jogadas. É bom, técnico. Por isso é tão competitivo.
Com cinco jogos disputados pelo Paulistão, o atacante já conhece a competição e as dificuldades de jogar no interior de São Paulo. Na madrugada do último domingo, inclusive, ele teve a chance de conhecer melhor as estradas do interior paulista. Sorteado para o antidoping, se atrasou no exame e perdeu o voo da delegação para São Paulo – voltou de carro em viagem de cerca de seis horas e chegou às 4h na cidade. Ele culpa o calor de Presidente Prudente.
- Estava complicado, perdi muita água, estava desidratado. Tomei muita água, mas não conseguia. A pressão de perder o avião tornou tudo mais difícil (risos) – disse Barcos.


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