Quando entrar em campo para comandar o Palmeiras nesta quinta-feira, diante do Coritiba, o técnico Luiz Felipe Scolari vai completar a impressionante marca de 29 finais em 30 anos de carreira profissional – foram 17 títulos. Em busca da quarta Copa do Brasil para sua coleção, Felipão terá também o desafio de melhorar o retrospecto dos seus últimos dez anos. Desde a Copa do Mundo pelo Brasil, em 2002, o técnico só ganhou mais uma taça: a Liga do Uzbequistão em 2009, pelo Bunyodkor.
Nesse período, Felipão fez um bom trabalho na seleção de Portugal, levando a equipe às semifinais da Copa do Mundo de 2006 e ao vice da Eurocopa em 2004. Mesmo assim, o técnico admite sentir falta das taças que o consagraram, principalmente nos anos 90. Depois da vitória por 3 a 1 sobre o Figueirense, pelo Campeonato Brasileiro, ele revelou a ansiedade que sentia para enfrentar o Coritiba.
– Quem não fica com esse frio na barriga não merece estar em uma final. É um momento importante para o Palmeiras, para todos nós, que temos a chance de escrever mais uma vez o nome na história desse clube – disse o técnico.
Quem não fica com esse frio na barriga não merece estar em uma final"
Felipão
A favor do comandante do Palmeiras pesa o retrospecto em Copas do Brasil, sua competição predileta, já que reúne as principais características pregadas por Felipão: jogos “guerreados”, mata-matas, decisões em todas as partidas... São três títulos na competição nacional: Criciúma (1991), Grêmio (1994) e Palmeiras (1998).Também na Copa do Brasil, o comandante tem apenas dez derrotas em 78 jogos.
Para amenizar a ansiedade, Luiz Felipe Scolari confia na “família” que conseguiu reunir depois de dois anos de Palmeiras – retornou ao clube em julho de 2010. Depois de momentos conturbados e desavenças com dirigentes e o atacante Kleber, o técnico, enfim, tem um pouco mais de paz. Os jogadores destacam o clima de amizade criado por Felipão desde o início desta temporada.
– O Felipão conseguiu formar uma família mesmo, o ambiente é sensacional. Você acorda querendo vir para cá trabalhar, é difícil construir um clima tão bom assim. Houve problemas no passado, o ambiente era um pouco mais pesado, mas hoje a situação é completamente diferente – afirmou o volante Marcos Assunção.
A “família Scolari” deu certo na Copa de 2002, e é aposta para o técnico voltar a conquistar um título no Brasil depois de dez anos. Dentro do clube, a sensação é de que a atmosfera é a ideal para o Palmeiras conquistar sua primeira grande taça da década.
Confira todos os 17 títulos de Felipão:
- Copa do Mundo (Brasil, 2002)
- Taça Libertadores (Grêmio, 1995, e Palmeiras, 1999)
- Campeonato Brasileiro (Grêmio, 1996)
- Copa do Brasil (Criciúma, 1991, Grêmio, 1994, e Palmeiras, 1998)
- Campeonato Gaúcho (Grêmio, 1987, 1995 e 1996)
- Recopa Sul-Americana (Grêmio, 1996)
- Copa Mercosul (Palmeiras, 1998)
- Torneio Rio-São Paulo (Palmeiras, 2000)
- Copa Sul-Minas (Cruzeiro, 2001)
- Copa do Kuwait (Al Qadsia, 1989)
- Copa do Golfo (Seleção do Kuwait, 1990)
- Liga do Uzbequistão (Bunyodkor, 2009)
- Taça Libertadores (Grêmio, 1995, e Palmeiras, 1999)
- Campeonato Brasileiro (Grêmio, 1996)
- Copa do Brasil (Criciúma, 1991, Grêmio, 1994, e Palmeiras, 1998)
- Campeonato Gaúcho (Grêmio, 1987, 1995 e 1996)
- Recopa Sul-Americana (Grêmio, 1996)
- Copa Mercosul (Palmeiras, 1998)
- Torneio Rio-São Paulo (Palmeiras, 2000)
- Copa Sul-Minas (Cruzeiro, 2001)
- Copa do Kuwait (Al Qadsia, 1989)
- Copa do Golfo (Seleção do Kuwait, 1990)
- Liga do Uzbequistão (Bunyodkor, 2009)
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